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Entre o belo e o terrível: reflexões a partir do XIII Congresso Latinoamericano de Psicanálise - FLAPPSIP 2025

  • Foto do escritor: Jéssica Domingues
    Jéssica Domingues
  • 31 de out.
  • 2 min de leitura

Entre os dias 16 e 18 de outubro de 2025, participei do XIII Congresso Latinoamericano de Psicanálise (FLAPPSIP), realizado em Lima - Peru, que reuniu instituições de Psicanálise de diversos países da América Latina - Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai.


A FLAPPSIP, federação independente, é composta por associações de psicoterapia psicanalítica que, embora distintas em tradição e formação, compartilham o compromisso com a escuta, a clínica e o pensamento psicanalítico em suas múltiplas vertentes.


O tema central “Eros, alteridade e criatividade em tempos de assombro”  convocou-nos a pensar o encontro com o diferente e a potência de criação que pode nascer do espanto.


Assombrar-se é estar vivo


Assombrar-se é deixar-se afetar. É suportar o não saber e, ainda assim, escutar.

Na clínica, há sempre algo do assombro: um silêncio que se desloca, um gesto que toca, um sentido que emerge onde antes havia apenas repetição. Talvez seja esse o mesmo movimento que o congresso propôs em escala ampliada, o de reencontrar o vivo no pensamento psicanalítico.


Lima, o palco e o símbolo


Enquanto o congresso acontecia, a cidade vivia manifestações e episódios de violência. Mas dentro do auditório, pouco se falava sobre o que ocorria nas ruas. Era como se houvesse uma cisão: o pensamento protegido da realidade que o circundava.


Esse desencontro - entre o dentro e o fora - ressoou em alguns momentos como uma das faces do assombro: o desmentido, quando o concreto insiste, mas não é reconhecido. Talvez ali se tenha encenado, involuntariamente, o tema do congresso - o assombro não apenas como surpresa, mas como recusa do intolerável.


O belo e o terrível


O belo e o terrível coexistem.

O assombro, em suas duas faces - o belo que reanima e o terrível que fere -, é o que nos obriga a continuar sonhando, mesmo sem garantia. É o que nos mantém atentos, desejantes, capazes de criar.


Se não temos como garanti-lo, ao menos seguimos sonhando o devir - aquilo que insiste em se tornar.

Crachá do XIII Congresso Latinoamericano de Psicanálise — FLAPPSIP 2025, realizado em Lima (Peru). Imagem de capa do texto Entre o belo e o terrível: reflexões a partir do XIII Congresso Latinoamericano de Psicanálise — FLAPPSIP 2025, publicado no blog da psicanalista Jéssica Domingues, sobre o tema Eros, alteridade e criatividade em tempos de assombro.


1 - O que foi o Congresso FLAPPSIP 2025?

O XIII Congresso Latinoamericano de Psicanálise (FLAPPSIP) ocorreu em Lima (Peru), de 16 a 18 de outubro de 2025, com o tema “Eros, alteridade e criatividade em tempos de assombro”.


2 - O que é a FLAPPSIP?

É uma federação latino-americana independente que reúne associações de psicoterapia psicanalítica de diversos países, não necessariamente vinculadas à IPA.


3 - FLAPPSIP e FEPAL são a mesma coisa?

Não. A FEPAL reúne sociedades filiadas à IPA; a FLAPPSIP congrega associações de psicoterapia psicanalítica independentes. São entidades distintas.


4 - Quais instituições compõem a FLAPPSIP no ano de 2025?

Argentina: AEAPG; ASAPPIA.

Brasil: CEPdePA; CPRJ; DPISedes.

Chile: ICHPA.

Peru: APPPNA; ADPP; CPPL.

Uruguai: AUDEPP.

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