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Benefícios da psicanálise: tempo, escuta e transformação

  • Foto do escritor: Jéssica Domingues
    Jéssica Domingues
  • 18 de jun.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de nov.

Benefícios da psicanálise


Entre tantas ofertas de caminhos para o autoconhecimento, a psicanálise propõe algo que escapa à lógica do imediatismo: um trabalho que convida à escuta e à elaboração, possibilitando uma reconfiguração profunda do modo de estar no mundo.


Não se trata de corrigir, mas de indagar.


A análise não oferece respostas prontas, mas escuta perguntas que ainda não foram feitas.


Freud nos lembra que “recordar, repetir e elaborar” são os movimentos que sustentam o processo analítico — não como etapas rígidas, mas como um modo vivo de reinscrever a experiência. Na presença de um outro que escuta, é possível transformar repetições em escolhas — ainda que isso, muitas vezes, envolva atravessar a dor.


Reconfiguração profunda: um benefício real da psicanálise


Os benefícios da psicanálise não se medem por resultados imediatos, mas pela transformação subjetiva no modo de viver, de se relacionar e de lidar com os próprios afetos. Trata-se de conquistar recursos para reler a própria história, abrindo possibilidades antes impensadas.


A análise, ao contrário do que muitas vezes se diz, não é sobre reviver o passado, mas sobre redesenhar o presente para que o futuro seja possível. Ao dar palavras ao que ainda nos atravessa silenciosamente, algo pode enfim encontrar forma — e, com isso, transformar-se.


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Ilustração digital com traços expressionistas e textura de bordado, inspirada no mito de Penélope. Linhas entrelaçadas representam o trabalho interno e contínuo da psicanálise, remetendo à transformação subjetiva por meio da escuta.
Como o bordado de Penélope — feito e desfeito no tempo da espera —, o processo analítico se desenha em camadas. Entre escuta, silêncio e elaboração, a subjetividade vai se costurando de novo.

Sobre a Autora:

Jéssica Domingues é psicanalista com percurso formativo pelo Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo. Atende adolescentes e adultos em consultório particular, com atendimento presencial em Higienópolis (São Paulo) e Cerâmica (São Caetano do Sul), além de atendimentos online. Participa de grupos de estudos voltados à psicanálise contemporânea. Interessa-se por temáticas como depressão, luto, repetição e as formas atuais de mal-estar. É autora do artigo “O conceito de limite em André Green como proposta anti-procustiana ao enquadre clássico”, apresentado na Jornada de Membros do Departamento Formação em Psicanálise do Instituto Sedes de 2022.

Se esse texto te deixou pensando, e quiser conversar sobre um possível início, você pode agendar uma sessão ou me escrever.

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