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O que nos move? Psicanálise e arte, Pina Bausch e a dança da vida

  • Foto do escritor: Jéssica Domingues
    Jéssica Domingues
  • 2 de abr.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 23 de jun.

Interrogar-se sobre o que motiva nossos movimentos nos revela o que há de verdadeiramente nosso neles. O que buscamos quando nos movemos de determinada maneira? E quando escolhemos não nos mover?


A coreógrafa alemã Pina Bausch dizia: "Eu não estou interessada em saber como as pessoas se movem, estou interessada no que as move." Essa frase trazida da arte, sintetiza uma questão essencial da psicanálise: compreender o que nos impulsiona a agir ou a permanecer inertes.


Na psicanálise, entendemos que nossos desejos e conflitos influenciam nossas escolhas, mesmo que nem sempre estejamos plenamente conscientes disso. O psicanalista André Green apontava que o objeto é revelador da pulsão, ou seja, nossas escolhas e ações refletem aspectos profundos da nossa subjetividade.


Assim, o que nos faz seguir um caminho e não outro? O que nos leva a escolher um relacionamento, uma profissão ou até mesmo uma dança? Para além da racionalidade, há algo inconsciente em jogo, e é isso que a psicanálise busca desvendar.


Refletir sobre o que nos move pode ser um convite para nos conhecermos melhor e, quem sabe, para fazermos escolhas mais autênticas.



Na foto Pina Baush por Tanztheater Wuppertal com a frase "Eu não estou interessada como as pessoas se movem, eu estou interessada no que as move" Pina Baush
Na foto Pina Baush por Tanztheater Wuppertal

Sobre a Autora:

Jéssica Domingues é psicanalista com percurso formativo pelo Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo. Atende adolescentes e adultos em consultório particular, com atendimento presencial em Higienópolis (São Paulo) e Cerâmica (São Caetano do Sul), além de atendimentos online. Participa de grupos de estudos voltados à psicanálise contemporânea. Interessa-se por temáticas como depressão, luto, repetição e as formas atuais de mal-estar. É autora do artigo “O conceito de limite em André Green como proposta anti-procustiana ao enquadre clássico”, apresentado na Jornada de Membros do Departamento Formação em Psicanálise do Instituto Sedes de 2022.


Se esse texto te deixou pensando, e quiser conversar sobre um possível início, você pode agendar uma sessão ou me escrever.

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