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Pensamento de morte: quando viver e morrer se confundem

  • Foto do escritor: Jéssica Domingues
    Jéssica Domingues
  • 29 de ago.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de nov.

Este conteúdo aborda temas delicados relacionados à ideação suicida. Se você está passando por sofrimento intenso, busque ajuda profissional imediata. Você não está sozinho. Se você está em sofrimento, ligue para o CVV: 188 (ligação gratuita, 24h).


Quando a vida escorre gota por gota


Dá pra escutar o gotejar. O tédio, a repetição, o esvaziamento.

E ainda assim, uma certa insistência em viver, mesmo sem saber muito bem por quê.


Tec, tec.

O cansaço.

O desânimo.

Vindo de um lugar que parece injustificado, ingrato, até vergonhoso.

Água mole, pedra dura...


A vida e a morte em uma briga exaustiva dentro do peito.


Retrato onírico presente no blog da psicanalista Jéssica Domingues, simbolizando pensamento de morte como uma pluma de chumbo sobre uma alma esgotada. Ilustração do post "Pensamento de morte: quando viver e morrer se confundem"
Flutua a pluma de chumbo sob a alma exausta

Pensamento de morte, dor transbordante


Uma hora se pergunta sobre o estrago. Noutra, de como o estrago nem será sentido. “Como eu sou egoísta”, sussurra uma voz — dor e culpa.


A ideação suicida pode vir assim: escondida, silenciosa, atravessada por culpa, vergonha e solidão. Tec, tec.


“Do que adianta falar?”


“Ninguém entende.”

“Eu sou um caso perdido mesmo.”

“Já tentei de tudo.”

“Nem sei mais o que sinto.”

"Coragem?"


O desejo de sumir, de deixar tudo, de não mais acordar, pluma de chumbo em uma alma exausta. Talvez você não consiga colocar em palavras, mas talvez a palavra não precise vir agora. A escuta psicanalítica não impõe respostas, ela se aproxima do que é difícil, às vezes quase indizível.


Se isso te parece familiar…


Talvez seja o momento de buscar um apoio. Sem pressa, sem diagnóstico, sem conselho pronto. O pensamento de morte não precisa ser enfrentado sozinho. Há espaço para dizer e também para silenciar — na presença de alguém que escute.


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Sobre a Autora:

Jéssica Domingues é psicanalista com percurso formativo pelo Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo. Atende adolescentes e adultos em consultório particular, com atendimento presencial em Higienópolis (São Paulo) e Cerâmica (São Caetano do Sul), além de atendimentos online. Participa de grupos de estudos voltados à psicanálise contemporânea. Interessa-se por temáticas como depressão, luto, repetição e as formas atuais de mal-estar. É autora do artigo “O conceito de limite em André Green como proposta anti-procustiana ao enquadre clássico”, apresentado na Jornada de Membros do Departamento Formação em Psicanálise do Instituto Sedes de 2022. 

Se esse texto te deixou pensando, e quiser conversar sobre um possível início, você pode agendar uma sessão ou me escrever.

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